sexta-feira, 1 de junho de 2012

POR QUE FAZER MISSÕES?

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. (Marcos 16:15)

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28:19)

Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. (Atos 1:8)




Quando tratamos de Missões, esses 3 versículos acima são a base teológica principal para qualquer igreja cumprir a ordenança de Jesus de levar o Evangelho a todas as nações da terra. Desta forma, como parte da Igreja de Cristo, o Ministério Internacional Palavra Profética se vê impelido a cumprir esse papel, justificando, assim, o porquê de levar em seu nome a palavra Internacional, ou seja, estar entre as nações.

Nos versículos supracitados, temos tembém uma das respostas à pergunta: afinal, por que fazer Missões?

        Da mesma forma que a maioria das igrejas ignora o tema “Volta de Jesus” ou “Arrebatamento”, há outro assunto, de vital importância para a saúde espiritual da Igreja de Cristo, relegado ao ostracismo no meio evangélico: MISSÕES. Se eu perguntasse para a maioria dos pastores, líderes e membros de nossas igrejas, se devemos fazer Missões, a resposta da maioria seria: Certamente! Se porventura perguntarmos se fazem e como fazem Missões, aí será um grande problema responder essa questão. Na verdade, sabemos o que devemos fazer, mas nem sempre obedecemos à voz do Mestre Jesus.
        Tal como fazem sobre os temas escatológicos, a maioria dos pastores não tem a mínima visão e consciência missionária. Não são poucos os casos em que membros de igreja ouvem o desafio de Deus e se apresentam ao seu pastor, na expectativa de receber ajuda, orientação, direção e apoio e o que de fato encontram é frieza, total falta de interesse e palavras de desânimo. Não tenho dúvidas de que um grande desafio de nossos dias é alcançar os pastores da Igreja local.

        Imagino como será a prestação de contas desses pastores diante de Deus, que travam o avanço do Evangelho. Que explicações darão para gastar tanto dinheiro do povo de Deus e não investir na obra missionária.

        O Pr. Russell Shedd cita três características de um verdadeiro homem de Deus:
1. Que tipo de leitura ele faz, pois isso definirá sua visão de ministério.
2. Quanto tempo ele ora por dia, pois isso definirá sua sensibilidade espiritual.
3. O quanto ele ama Missões, pois a razão da existência da igreja, do pastor é a salvação de pessoas perdidas.

        E o porquê de tudo isso? Uma das razões é que os seminários não possuem um programa sério sobre Missões. Geralmente são poucas matérias sobre missões e ministradas por professores sem a mínima experiência missionária. Só há teoria. Há uma ênfase exagerada em crescimento de igreja, marketing e ibope. Enquanto não houver uma mudança profunda e séria, continuaremos caminhando no mesmo ritmo.
       
        Veja um depoimento real:

        “Nunca dei valor à Missão, nunca gostei, nem queria. Até que, um dia, meu filho me disse que Deus o chamou para ser missionário na África. Fiquei impactado, o enviei e passei a entender a profundidade e seriedade da obra missionária. Aí sim, tive que me envolver”. Outra razão é: confundem-se Missões com Missão. Uma igreja sadia tem sua ação, esforço e dinheiro divididos na missão caseira e em missões transculturais. É uma igreja que atua tanto do outro lado da rua, indo aos hospitais, presídios, distribuindo cestas básicas, mas também do outro lado do mundo, se compromete em interceder pelos povos não alcançados, sustento parcial ou integral de missionários. A maior parte das igrejas de hoje investe a maior parte dos recursos em conforto e o mínimo, para não dizer nada, ou muito pouco para o campo missionário. Soma-se a isso o fato de que, quando enviados, muitos missionários são abandonados por suas igrejas no campo, ficando impossibilitados até mesmo de voltarem para casa por falta de apoio financeiro.



  Teologia Secularizada

      O inimigo tem o maior interesse em fazer com que o Evangelho não chegue ao interior do nordeste, à região amazônica, ou mesmo às tribos indígenas e aos povos não alcançados. E, para isso, vai fazer de tudo para mudar nossas tendências teológicas. Assim, os povos sem acessibilidade ao evangelho continuam nas trevas e rumando para o inferno. É incrível, pois a Igreja de Cristo venceu durantes séculos grandes desafios e perseguições, mas parece que não consegue atingir o coração dos pastores para investir na obra missionária. “Quando se deturpa a teologia bíblica, se deturpa o culto, a programação e toda a vida espiritual da igreja”. A igreja atual está trilhando caminhos estranhos e místicos, muitas vezes esotéricos, antibíblicos e com outras práticas. Alguns exemplos: ecumenismo, hedonismo, narcisismo, pragmatismo, apoio declarado a partidos políticos, teologia da prosperidade, cura interior através de métodos hinduístas, confissão positiva, gnosticismo e outros.


  Falta de temor a Deus

      Há pastores que mandam mais na igreja do que Deus.  A Palavra de Deus ordena, em vários lugares, que a obra missionária seja realizada em todos os níveis: em sua cidade, em seu estado, na sua nação e no mundo ao mesmo tempo. E os pastores simplesmente ignoram a ordem de Jesus. Simplesmente não obedecemos à Palavra de Deus e, por isso, não temos temor a Deus. Pense um pouco e responda: Quanto a sua igreja investe na obra missionária estadual, nacional e transcultural? Sua igreja prioriza missões? Envia ofertas para missionários? Intercede por missões? Você promove eventos missionários em sua igreja? Você, como pastor e líder, ensina à sua igreja a responsabilidade bíblica sobre missões? Se sua resposta é não, significa que você não tem temor a Deus. A boa notícia é que você pode mudar isso a partir de agora.



Igreja Institucionalizada

         Israel perdeu a sensibilidade à voz de Deus. Sua estrutura cresceu e o amor desapareceu. A Igreja cresceu no Brasil e isso exige uma estrutura cada vez maior. Há uma verdadeira briga pelos cargos de liderança denominacionais. Precisamos de mais dinheiro para manter os patrimônios e, com isso, cada vez menos visão para a obra missionária.


O grande inimigo de Missões

        O diabo fará de tudo para que pastores, líderes e igrejas não se envolvam com a obra missionária. Quem reina nas áreas em que o Evangelho ainda não chegou? O diabo! No livro “O Clamor do Mundo”, Oswaldo Smith conta que o diabo e seus anjos fazem de tudo para impedir que o Evangelho chegue às regiões mais fechadas. Quem não faz Missões é um cooperador do diabo. Às vezes temos a impressão que pastores e líderes preenchem a agenda, de segunda a segunda, com atividades para envolver a sua igreja, com o propósito de impedir os membros de sua igreja de enxergar as necessidades e os gritos de socorro existentes ao redor do mundo.


        A tarefa mais difícil em uma igreja é fazê-la missionária. E qual a razão? O diabo usa de todos os esforços para que isso não aconteça, pois ele tem o maior interesse em impedir o avanço missionário.

        Queridos pastores e líderes de todo o Brasil, levem isso a sério, tenham uma visão missionária local, nacional e transcultural. Caso contrário, a sua omissão estará contribuindo, e muito, com o inimigo de Cristo Jesus.


        Uma igreja que não faz Missões não tem o direito de ser chamada de Igreja de Jesus.



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